sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Olhe de novo

Eu só queria poder fechar os olhos e sentir que está tudo bem.
Saber que eu não precisaria fingir por mais nenhum dia.
Saber que não é errado falar as coisas que eu falo, nem sentir as coisas que eu sinto.

Como eu queria parar de fingir que eu me importo, que eu não quero que você vá.

E parar de fingir que está tudo certo, ou que está tudo errado. Parar de fingir que eu gosto disso, que eu não quero ir, que eu concordo com você.

E um dia você vai descobrir. E então? O que você vai fazer?

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Update:
É engraçado como eu estava transbordando ontem quando resolvi escrever. Queria expressar meus pensamentos de alguém, sem saber direito quem seria esse alguém.
Agora pouco eu descobri quem era.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

No fucking title

Eu não sei o que separa a insistência do 'não tem mais jeito'. Acho que eu estou simplesmente fucking cansada de tentar adivinhar quando é que fucking precisam de mim. Eu não sou um fucking superhero afinal de contas.

Eu só vou seguir em frente e esperar que eu não esteja fazendo nenhuma fucking shit.

Espero que você consiga se virar sozinha.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Prince Charming

Ela decidiu ir quando acordou. Para que planos? Levantou, tomou banho, colocou na bolsa um casaco e um guarda chuva e, no bolso, seu mp3. Resolveu levar o celular também, pois não queria ninguém morrendo de preocupação com ela.

Um ônibus até a rodoviária, uma passagem para São Paulo por favor, ida e volta? Suspiro, sim.

O ônibus sairia em quarenta minutos, então ela foi passar o tempo numa livraria que tinha ali. Como sempre, foi procurar pela Agatha.
O cara da loja apontou a prateleira correta.

3 metros, um cara, e então poderia gastar seu tempo passando por vários livros.
Foi andando em direção à prateleira, ainda sem saber como pedir licença.
Estava se aproximando e ainda não sabia o que ia fazer em seguida. No pânico, se escondeu na seção de culinária. Em meio de tortas que nunca conseguiria fazer, ela esperou até o cara ir embora.

Não teve como não reparar em como ele era bonito quando ele se foi.
E estava levando Assassinato no Expresso Oriente, legal, um dos favoritos dela.

Meia hora depois ela saiu da livraria, sem nada. Afinal, ler qualquer coisa em um ônibus a deixava enjoada.

Já estava sentada em seu lugar no ônibus, olhando pela janela, pensando se seria muito clichê se alguém interessante sentasse ao seu lado quando alguém sentou.

Não preciso dizer que ela ficou totalmente vermelha quando percebeu que esse alguém era o cara da livraria.

Com licença, então ele sentou, pegou o livro e começou a ler.

Nossa, como o fone de ouvido dele estava alto! Ei.. eu conheço essa música. Então ela sorriu e voltou a olhar pela janela, dando play no próprio mp3

Talvez essa viagem realmente seja interessante =D